Objetivo do texto: analisar as propostas curriculares sobre o ensino da língua portuguesa, levando em conta além do seu conteúdo específico, que envolve conceitos e definições teórico-metodológicas(influências internas, a partir de estudos e pesquisa na área específica) ; como também o componente político( influências externas, de contexto político e social).
Os anos 50 e 60 foram muito significantes no currículo de língua portuguesa, pois, com a abertura das escolas para as classes trabalhadoras, a duplicação do números de alunos no ensino primário e a triplicação de alunos no ensino médio, o recrutamento de professores passa a ser menos seletivo, levando assim uma desvalorização do magistério e aumentando a necessidade de um material mais concreto de apoio ao professor, um material didático que suprisse as lacunas da sua própria formação, surgindo assim o livro didático, assumindo um papel produtor das atividades para prática docente.
A partir do texto podemos observar no tocante a definição de conteúdos para língua portuguesa a existência de uma competição no material didático entre a linguagem oral e a linguagem escrita; essa que nos dias de hoje possui maior importância na escola e no material didático.
O texto aponta três áreas básicas da língua portuguesa abordadas no livro didático: leitura, produção de texto e gramática.
Gramática segundo Marildes Marinho: "...instrumento de análise da comunicação oral e escrita."
"A gramática é um conteúdo autônomo e ao qual se dá maior ênfase"
TAELP II
segunda-feira, 11 de março de 2013
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
Texto 4: SILVA, Sílvio Ribeiro da. Gênero Textual e Tipologia Textual.
O
|
texto de Sílvio Riberio nos apresenta a visão
de dois autores sobre Gênero Textual e apontamentos questionáveis para o termo Tipologia
Textual. Os autores em questão são: Luiz Antônio Marcuschi e Luiz Carlos
Travaglia.
Segundo Marcuschi,
Tipologia Textual é um termo que deve ser utilizado para indicar uma sequência
teoricamente definida pela natureza linguística de sua composição. Já o Gênero
Textual é definido com uma breve noção de textos solidificados que encontramos
no dia a dia e que carregam particularidades sócio comunicativas definidas
segundo o autor a partir do conteúdo, propriedades fundamentais, estilos e
composição característica. Podemos constatar esse fato na proposta do slide que,
no começo, vem trabalhando a ideia de gêneros textuais como práticas sócio históricas.
Para Marcuschi,
suas características são:
v contribuição para ordenar e
instabilizar as atividades comunicativas do dia a dia;
v entidades sócio discursivas e
formas de ação social incontroláveis;
v os gêneros textuais surgem,
situam-se e integram-se funcionalmente nas culturas que se desenvolvem;
v é caracterizado principalmente
por suas funções comunicativas, cognitivas e institucionais e não por suas
características linguísticas e estruturais.
Trecho retirado do texto de Sílvio Ribeiro:
“Aspecto
interessante a se observar é que Marcuschi afirma que os gêneros não são
entidades naturais, mas artefatos culturais construídos historicamente pelo ser
humano. Um gênero, para ele, pode não ter uma determinada propriedade e ainda
continuar sendo aquele gênero. Para exemplificar, o autor fala, mais uma vez,
da carta pessoal. Mesmo que o autor da carta não tenha assinado o nome no
final, ela continuará sendo carta, graças as suas propriedades necessárias e
suficientes”.
Trecho retirado do slide:
“É
impossível se comunicar verbalmente a não ser por algum gênero, assim como é
impossível se comunicar verbalmente a não ser por algum texto”.
Para Travaglia, a Tipologia textual pode ser entendida como o
que pode construir um modo de interação, interlocução segundo uma perspectiva variável,
que podem gerar diferentes tipos de textos como: descrição, dissertação,
injunção e narração. De acordo com o autor o Gênero textual é caracterizado por
exercer uma específica função social, pressentidas e vivenciadas pelos
usuários; de acordo com os momentos e funções sociais, como por exemplo, escrever
um e-mail para um amigo e para uma universidade.
v Referências Bibliográficas
Texto 3: CORSINO, A abordagem das diferentes áreas do conhecimento nos primeiros anos do ensino fundamental. Salto para o futuro, Anos iniciais do ensino fundamental,Brasília: MEC, ano XIX, pp. 29-42, setembro/2009. Disponível em: http://tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/172224AnosiniciaisEF.pdf
- Comentário sobre o texto: O texto começa usando o relato de uma experiência vivida por uma professora dentro da sala de aula. Certo dia um aluno chegou à sala de aula com um pote cheio de lagartas, a professora tendo percebido o interesses dos demais alunos, se aproveitou dessa ocasião para propor a turma uma atividade de observação e pesquisa sobre a lagarta e suas características.
- A importância do texto: esse texto nos ajuda a fazer uma reflexão sobre como os professores se comportam quando os alunos trazem alguma novidade para escola e, como é importante levarmos em consideração o interesse dos mesmos, e não deixar passar despercebido ou simplesmente ignorar pequenas ocasiões que podem estimular os alunos a buscar novos conhecimentos ou a ter vontade de fazer novas pesquisas, e de descobrir coisas que vão além das propostas em sala de aula. O texto nos mostra também como é importante uma valorização das produções das crianças, e a alteração do adulto como único contribuinte e detentor de conhecimento; pois levar em cosideração os interesses e propostas dos alunos torna a escola num lugar de interação entre professor e aluno, um ambiente agradável e mais dinâmico. Acaba desenvolvendo assim, mais interação entre os alunos e o próprio professor que exerce seu papel de mediador.
Textos que contribuem para o desenvolvimento de habilidades leitoras nos anos iniciais do ensino fundamental: http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-continuada/trabalho-integrado-ensinar-ler-527241.shtml
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
Texto 2: MONTEIRO, Sara Mourão. BAPTISTA, Mônica Correia. Alfabetização e letramento. Salto para o futuro, Anos iniciais do ensino fundamental,Brasília: MEC, ano XIX, pp. 10-28, setembro/2009.
Alfabetização e Letramento - Sugestão de Atividade:
A palavra é...
Objetivo: desenvolvimento da consciência fonológica das crianças de 6 a 8 anos.
- A turma deverá ser organizada em um círculo para facilitar a conversa
- O professor diz uma palavra e os alunos deverão acrescentar uma consoante antes da primeira sílaba, formando outra palavra.
A atividade deve ser realizada com dicionários disponíveis para que alunos consultem os significados das palavras.
Até a próxima!
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
Texto 1: COSTA, Débora Amorim Gomes da. Fala e escrita: propostas didáticas para os anos iniciais do ensino fundamental.
Objetivo do texto: abordar a inserção da fala-escrita no
ensino de língua materna nos anos iniciais do ensino fundamental, trazendo o
livro didático para o centro do debate quanto a sua influência no trabalho do
professor, como um material indispensável e na maioria das vezes único de
apoio e suporte para que o mesmo exerça suas funções pedagógicas. Enfim, aborda
a influência do livro didático na organização e sistematização.
Objeto de investigação:
→ Estruturalista-
linguagem como expressão do pensamento
Concepção de linguagens →
Trasformacionalista- linguagem como instrumento de comunicação
→
Enunciativa- linguagem como instrumento de interação
Relação entre a fala e a escrita → Separação dicotômica da
linguagem oral e escrita; suas diferenças e semelhanças; diferenças entre o uso
da língua formal e informal em seus variados momentos e situações. Representações
sociais, diferenças prosódicas, fonéticas, altercações entre a língua escrita e
formal.
Dificuldades encontradas para o ensino da língua materna: de
acordo com o texto podemos perceber que os “manuais didáticos” possuem muita influência
na organização dos sistemas de ensino da língua portuguesa e contribuem para o
processo de letramento escolar. A investigação demonstrada no texto sobre esse
material didático para a alfabetização nos anos iniciais de escolarização vai nos
ajudar a refletir sobre questões pertinentes que englobam essa temática, como: Serão
que o livro didático tem executado ele por si só suas atividades com eficiência?
Será que os professores devem confiar e executar firmemente o que vem como proposta
no material didático e em suas estratégias? Como os professores devem tirar
proveito desse material sem perder a sua autonomia no processo de alfabetização
e letramento?
Superando as dificuldades: podemos concluir que os
professores devem estar munidos de teorias e constante estudo sobre
fala-escrita, construindo um olhar crítico e reflexivo sobre os métodos de
ensino aprendizagem que os permitam conciliar as propostas contidas nos livros pedagógicos
á prática em sala de aula.
links relacionando o texto com experiências da rede pública de ensino na Baixada Fluminense: http://www.care.org.br/noticias/formacao-mediadores-leitura-maio/
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