segunda-feira, 11 de março de 2013

MARINHO, Marildes. A Língua Portuguesa nos Currículos de Final de Século. Autores Associados, São Paulo: Fundação Carlos Chagas, 2000.

 Objetivo do texto: analisar as propostas curriculares sobre o ensino da língua portuguesa, levando em conta além do seu conteúdo específico, que envolve conceitos e definições teórico-metodológicas(influências internas, a partir de estudos e pesquisa na área específica) ; como também o componente político( influências externas, de contexto político e social).  

Os anos 50 e 60 foram muito significantes no currículo de língua portuguesa, pois, com a abertura das escolas para as classes trabalhadoras, a duplicação do números de alunos no ensino  primário e a triplicação de alunos no ensino médio, o recrutamento de professores passa a ser menos seletivo, levando assim uma desvalorização do magistério e aumentando a necessidade de um material mais concreto de apoio ao professor, um material didático que suprisse as lacunas da sua própria formação, surgindo assim o livro didático, assumindo um papel produtor das atividades para prática docente.
 
A partir do texto podemos observar no tocante  a definição de conteúdos para língua portuguesa a existência de uma competição no material didático entre a linguagem oral e a linguagem escrita; essa que nos dias de hoje  possui maior importância na escola e no material didático.

O texto aponta três áreas básicas da língua portuguesa abordadas no livro didático: leitura, produção de texto e gramática.

Gramática segundo Marildes Marinho: "...instrumento de análise da comunicação oral e escrita."  
                                                   "A gramática é um conteúdo autônomo e ao qual se dá maior ênfase"

Sequência Didática 1° Ano do Ensino Fundamental

Análise do Livro: Projeto Buriti

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Texto 4: SILVA, Sílvio Ribeiro da. Gênero Textual e Tipologia Textual.



O

 texto de Sílvio Riberio nos apresenta a visão de dois autores sobre Gênero Textual e apontamentos questionáveis para o termo Tipologia Textual. Os autores em questão são: Luiz Antônio Marcuschi e Luiz Carlos Travaglia.

Segundo Marcuschi, Tipologia Textual é um termo que deve ser utilizado para indicar uma sequência teoricamente definida pela natureza linguística de sua composição. Já o Gênero Textual é definido com uma breve noção de textos solidificados que encontramos no dia a dia e que carregam particularidades sócio comunicativas definidas segundo o autor a partir do conteúdo, propriedades fundamentais, estilos e composição característica. Podemos constatar esse fato na proposta do slide que, no começo, vem trabalhando a ideia de gêneros textuais como práticas sócio históricas.

Para Marcuschi, suas características são:

v  contribuição para ordenar e instabilizar as atividades comunicativas do dia a dia;

v  entidades sócio discursivas e formas de ação social incontroláveis;

v  os gêneros textuais surgem, situam-se e integram-se funcionalmente nas culturas que se desenvolvem;

v  é caracterizado principalmente por suas funções comunicativas, cognitivas e institucionais e não por suas características linguísticas e estruturais.

Trecho retirado do texto de Sílvio Ribeiro:

“Aspecto interessante a se observar é que Marcuschi afirma que os gêneros não são entidades naturais, mas artefatos culturais construídos historicamente pelo ser humano. Um gênero, para ele, pode não ter uma determinada propriedade e ainda continuar sendo aquele gênero. Para exemplificar, o autor fala, mais uma vez, da carta pessoal. Mesmo que o autor da carta não tenha assinado o nome no final, ela continuará sendo carta, graças as suas propriedades necessárias e suficientes”.

Trecho retirado do slide:

“É impossível se comunicar verbalmente a não ser por algum gênero, assim como é impossível se comunicar verbalmente a não ser por algum texto”.

Para Travaglia, a Tipologia textual pode ser entendida como o que pode construir um modo de interação, interlocução segundo uma perspectiva variável, que podem gerar diferentes tipos de textos como: descrição, dissertação, injunção e narração. De acordo com o autor o Gênero textual é caracterizado por exercer uma específica função social, pressentidas e vivenciadas pelos usuários; de acordo com os momentos e funções sociais, como por exemplo, escrever um e-mail para um amigo e para uma universidade.

v Referências Bibliográficas






 
 

Texto 3: CORSINO, A abordagem das diferentes áreas do conhecimento nos primeiros anos do ensino fundamental. Salto para o futuro, Anos iniciais do ensino fundamental,Brasília: MEC, ano XIX, pp. 29-42, setembro/2009. Disponível em: http://tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/172224AnosiniciaisEF.pdf

 


  • Comentário sobre o texto: O texto começa usando o relato de uma experiência vivida por uma professora dentro da sala de aula. Certo dia um aluno chegou à sala de aula com um pote cheio de lagartas, a professora tendo percebido o interesses dos demais alunos, se aproveitou dessa ocasião para propor a turma uma atividade de observação e pesquisa sobre a lagarta e suas características.    

  • A importância do texto: esse texto nos ajuda a fazer uma reflexão sobre como os professores se comportam quando os alunos trazem alguma novidade para escola e, como é importante levarmos em consideração o interesse dos mesmos, e não deixar passar despercebido ou simplesmente ignorar pequenas ocasiões que podem estimular os alunos a buscar novos conhecimentos ou a ter vontade de fazer novas pesquisas, e de descobrir coisas que vão além das propostas em sala de aula. O texto nos mostra também como é importante uma valorização das produções das crianças, e a alteração do adulto como único contribuinte e detentor de conhecimento; pois levar em cosideração os interesses e propostas dos alunos torna a escola num lugar de interação entre professor e aluno, um ambiente agradável e mais dinâmico. Acaba desenvolvendo assim, mais interação entre os alunos e o próprio professor que exerce seu papel de mediador.
 
 
Textos que contribuem para o desenvolvimento de habilidades leitoras nos anos iniciais do ensino fundamental: http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-continuada/trabalho-integrado-ensinar-ler-527241.shtml

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Texto 2: MONTEIRO, Sara Mourão. BAPTISTA, Mônica Correia. Alfabetização e letramento. Salto para o futuro, Anos iniciais do ensino fundamental,Brasília: MEC, ano XIX, pp. 10-28, setembro/2009.

Alfabetização e Letramento - Sugestão de Atividade: A palavra é... Objetivo: desenvolvimento da consciência fonológica das crianças de 6 a 8 anos. - A turma deverá ser organizada em um círculo para facilitar a conversa - O professor diz uma palavra e os alunos deverão acrescentar uma consoante antes da primeira sílaba, formando outra palavra. A atividade deve ser realizada com dicionários disponíveis para que alunos consultem os significados das palavras. Até a próxima!

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Texto 1: COSTA, Débora Amorim Gomes da. Fala e escrita: propostas didáticas para os anos iniciais do ensino fundamental.


 





Objetivo do texto: abordar a inserção da fala-escrita no ensino de língua materna nos anos iniciais do ensino fundamental, trazendo o livro didático para o centro do debate quanto a sua influência no trabalho do professor, como um material indispensável e na maioria das vezes único de apoio e suporte para que o mesmo exerça suas funções pedagógicas. Enfim, aborda a influência do livro didático na organização e sistematização.

Objeto de investigação:


                                              Estruturalista- linguagem como expressão do pensamento

Concepção de linguagens          Trasformacionalista- linguagem como instrumento de comunicação

                                                       → Enunciativa- linguagem como instrumento de interação

 

Relação entre a fala e a escrita → Separação dicotômica da linguagem oral e escrita; suas diferenças e semelhanças; diferenças entre o uso da língua formal e informal em seus variados momentos e situações. Representações sociais, diferenças prosódicas, fonéticas, altercações entre a língua escrita e formal.


Dificuldades encontradas para o ensino da língua materna: de acordo com o texto podemos perceber que os “manuais didáticos” possuem muita influência na organização dos sistemas de ensino da língua portuguesa e contribuem para o processo de letramento escolar. A investigação demonstrada no texto sobre esse material didático para a alfabetização nos anos iniciais de escolarização vai nos ajudar a refletir sobre questões pertinentes que englobam essa temática, como: Serão que o livro didático tem executado ele por si só suas atividades com eficiência? Será que os professores devem confiar e executar firmemente o que vem como proposta no material didático e em suas estratégias? Como os professores devem tirar proveito desse material sem perder a sua autonomia no processo de alfabetização e letramento?

 
Superando as dificuldades: podemos concluir que os professores devem estar munidos de teorias e constante estudo sobre fala-escrita, construindo um olhar crítico e reflexivo sobre os métodos de ensino aprendizagem que os permitam conciliar as propostas contidas nos livros pedagógicos á prática em sala de aula.

links relacionando o texto com experiências da rede pública de ensino na Baixada Fluminense:  http://www.care.org.br/noticias/formacao-mediadores-leitura-maio/